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PRF prende caminhoneiro embriagado e divulga panorama das ocorrências de alcoolemia nas rodovias federais do Paraná

PRF prendeu, na manhã deste domingo (7), um motorista de caminhão de 40 anos por dirigir sob efeito de álcool na BR-376, em Apucarana, no norte do Paraná. A equipe localizou o caminhoneiro após denúncias de motoristas, relatando que o caminhão em que ele conduzia estaria zigezagueando pela rodovia. Durante a abordagem, a equipe realizou o teste do etilômetro, que apontou 1,18 mg/l, índice quase quatro vezes maior que o limite para a configuração de crime de trânsito. O homem relatou ter ingerido bebida alcoólica durante a madrugada e também ao longo do trajeto, enquanto conduzia um bitrem carregado com 49 toneladas de fertilizante. Ele foi detido e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Apucarana.

A PRF registrou, em 2025, 4.165 ocorrências de embriaguez ao volante nas rodovias federais do Paraná — uma média de 12 flagrantes por dia, ou uma ocorrência a cada duas horas. No mesmo período, 279 pessoas foram presas pelo crime de dirigir embriagadas.

Os impactos da embriaguez no trânsito também se refletem diretamente na acidentalidade. Em 2025, a ingestão de álcool pelo condutor foi apontada como causa de 414 acidentes, que resultaram em 341 pessoas feridas e 27 mortes nas rodovias federais do estado. Os números mostram que a combinação entre álcool e direção permanece como um dos fatores mais graves e evitáveis da violência no trânsito.

O estudo ainda revela que a maior concentração de flagrantes ocorre no fim de semana. Sábado e domingo somam 2.609 ocorrências, o que representa 62,6% do total anual. Apenas o domingo contabilizou 1.140 flagrantes, enquanto o sábado liderou com 1.469 — confirmando o fim de semana como o período mais crítico para a segurança viária.

Além disso, o levantamento identificou um padrão horário. A partir das 15h, há aumento considerável no número de registros, que atinge o pico entre 18h e 22h, intervalo considerado o de maior risco.

A PRF reforça que dirigir com qualquer índice de álcool no organismo coloca vidas em risco e constitui crime quando o teste do etilômetro registra 0,34 mg/l ou mais.

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