ÚLTIMA HORA NEWS

Pesca de espécies nativas está proibida até fevereiro no Paraná

O Instituto Água e Terra, vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, informa que começou nesta segunda-feira o período de restrição à pesca de espécies nativas no Paraná, a Piracema. A determinação deve ser cumprida até 28 de fevereiro de 2022. São protegidas todas as espécies nativas do Estado, como bagre, dourado, jaú, pintado, lambari, mandi-amarelo, mandi-prata e piracanjuva, pois é durante esse período que a maioria delas se reproduz. Considerando o comportamento migratório e de reprodução, a pesca é proibida na bacia hidrográfica do Rio Paraná, que compreende o rio principal, seus formadores, afluentes, lagos, lagoas marginais, reservatórios e demais coleções de água inseridas na bacia de contribuição do rio. A restrição é orientada pelo Ibama há mais de 10 anos. Não entram na restrição as espécies consideradas exóticas, que foram introduzidas no meio ambiente pelo homem, como bagre-africano, apaiari, black-bass, carpa, corvina, peixe-rei, sardinha-de-água-doce, piranha-preta, tilápia, tucunaré e zoiudo, além de híbridos, que são organismos resultantes do cruzamento de duas espécies. Quem for flagrado pescando em desacordo com as restrições determinadas pela portaria será enquadrado na lei de crimes ambientais. A multa é de aproximadamente 700 reais por pescador e mais de 20 reais por quilo de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca, como varas, redes e embarcações, poderão ser apreendidos. O transporte e a comercialização também serão fiscalizados. Durante a piracema, são proibidas, também, competições de pesca, como torneios, campeonatos e gincanas. Somente são permitidas as competições em reservatórios, visando a captura de espécies não nativas e híbridos. Fiscais do IAT e da Polícia Ambiental vão reforçar as ações de fiscalização em todo o Estado.

 

 

Fonte: Agência de notícias do Paraná

 

 

 

PUBLICIDADES & PARCEIROS