Quem achava que Cida Borghetti tinha pendurado as chuteiras da política, se enganou bonito. O Progressistas resolveu desengavetar a ex-governadora e oficializou seu nome como pré-candidata ao governo do Paraná em 2026.
Foi um recado claro: “estamos vivos e não vamos apenas carregar piano na federação com o União Brasil”.
O dilema de Moro
A jogada coloca Sergio Moro numa saia justa. O senador, já lançado ao governo pelo União Brasil, depende do aval do PP para ter legenda na disputa pelo Palácio Iguaçu. Afinal, União e PP na eleição de 2026 serão um só em 2026.
Só que com Cida no páreo, o ex-juiz pode ter que se contentar em assistir o jogo do banco de reservas.
A lembrança de 2018
Vale lembrar que Cida já sentou na cadeira de governadora. Herdou o cargo de Beto Richa em 2018 e, na sequência, tentou a reeleição. Não deu certo: Ratinho Junior atropelou a adversária com larga vantagem.
Agora, com a chancela da filha Maria Victoria e do marido Ricardo Barros, ela retorna embalando um discurso de “projetos deixados e bilhões em caixa”.
A disputa interna
O movimento muda o clima na Federação União Progressista. Até ontem, parecia certo que Moro seria o nome natural da federação. Hoje, o senador terá que negociar até com o cafezinho da sede partidária para não ficar isolado.
A briga promete: é difícil imaginar PP e União Brasil empunhando a mesma bandeira com tanto ego disputando espaço.
E Ratinho Junior? Esse deve estar assistindo de camarote, comendo pipoca e pensando: “quanto mais brigarem entre si, mais fácil fica a vida do PSD em 2026”.
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