MANDAGUARÍ

Sem sintomas na fase inicial, Doença Arterial Oclusiva Periférica atinge até 25% da população com mais de 55 anos

A Doença Arterial Oclusiva Periférica (DAOP) é uma doença silenciosa na fase inicial, o que dificulta o diagnóstico precoce. De acordo com o médico especialista em saúde vascular, Rogério Nabeshima, de Apucarana, a DAOP, como é mais conhecida, atinge entre 10 a 25% da população com mais de 55 anos. Esse dado é um alerta da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

“A DAOP ocasiona o estreitamento ou obstrução de vasos sanguíneos arteriais, responsáveis por transportar o fluxo sanguíneo até as extremidades do corpo como braços e pernas. A principal causa é a aterosclerose, ou seja, o acúmulo de gordura (placas de ateroma) nas paredes das artérias”, explica Nabeshima.

O médico observa que os fatores de risco incluem tabagismo, sedentarismo, obesidade, diabetes, hipertensão e colesterol alto. “Por isso, além de buscar um estilo de vida mais saudável, cuidando da alimentação e praticando atividade física, é importante fazer avaliação periódica com um especialista”, argumenta.

Segundo Nabeshima, os pacientes com DAOP costumam sentir, na fase inicial, dores nas panturrilhas (“batata da perna”), porém a dor melhora ou passa totalmente quando a caminhada é interrompida. Por outro lado, em estágios mais avançados, o incomôdo nos membros inferiores é persistente, mesmo em repouso, e pode ser acompanhada de pernas frias, formigamento e dormência e até apresentar lesões de difícil cicatrização.

O médico observa que o tratamento varia de acordo com o estágio da doença, podendo incluir orientação de uso de medicamentos, atividade física, alimentação saudável e até cirurgia.

PUBLICIDADES & PARCEIROS