O Brasil vem discutindo mudanças no padrão oficial de classificação de soja, com o objetivo de atender uma exigência do mercado internacional, especialmente da China. Somente em 2021, o Brasil exportou 86,6 milhões de toneladas de soja em grãos, sendo 60 milhões de toneladas (69%) destinadas à China. Projeções também indicam crescimento da demanda mundial da commodity na Ásia, abrindo novas oportunidades de negócios para o Brasil.
O Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou nos dias 20 e 21 de agosto um seminário para discutir o assunto, que contou com a participação de especialistas, entidades e órgãos ligados ao Governo Federal. O seminário foi uma etapa para estabelecer o Regulamento Técnico que definirá o padrão oficial de classificação da soja e de seus subprodutos. A partir das contribuições recebidas, o Mapa vai elaborar uma proposta alinhada com o setor.
A Portaria Nº 532/2022, que baseou as discussões, prevê a estratificação da soja em tipos, alterações dos limites para defeitos e teor de umidade e a sinalização para a importância do teor de proteína e óleo.
O novo padrão prevê a estratificação em grupos e tipos, sendo o grupo I – soja para alimentação humana (2 tipos); grupo II – utilizada como matéria-prima (5 tipos); e grupo III – soja para fins especiais (tipo único).
Com o aumento da competitividade no mercado, a produção agrícola precisará cada vez mais da tecnologia, monitorando e definindo qual o melhor momento da colheita, avaliando a umidade do grão, entre outros aspectos. Na Cocari, o cooperado tem a vantagem de ter a consultoria especializada do Departamento Técnico em sua lavoura, avaliando constantemente a qualidade, a produtividade e rentabilidade, assim como as atualizações legais envolvidas na lavoura.
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Redação Cocari com informações do Sistema FAESP/SENAR-SP